12 novembro 2013

Afinal, o que é dieta?

   Projeto sendo gata no verão. Leiam, vale a pena!


O que vem à sua cabeça quando você ouve a palavra dieta? Garanto que é alguma coisa relacionada à necessidade de perder peso. Ou um cardápio cheio de verduras que a sua mãe segue, reclamando sem parar. Ou ainda, um regime maluco, que promete emagrecer à base de uns dias de sacrifício. Pois dieta não é nada disso. Dieta nada mais é que o conjunto das coisas que a gente come. Ela pode ser saudável ou não, conter verduras ou não, ter muitas calorias ou não. Os japoneses têm uma dieta cheia de peixe cru, muito arroz e queijo de soja. Os gregos, os espanhóis e os portugueses seguem uma dieta conhecida como mediterrânea, rica em frutos do mar e azeite de oliva. E não é para emagrecer. É apenas um reflexo dos hábitos e dos gostos que cada um deles tem à mesa.
   Se a gente analisar os hábitos do nosso país também vai identificar a dieta brasileira. Dois segundos para você pensar na base da nossa dieta, que une norte, centro e sul Do brasil. Arroz e feijão! Pois bem, na sua casa certamente se faz arroz com feijão, mas aposto que tem alguma coisa que diferencia o que você come do que o que a sua amiga come. Se a sua mãe usa mais óleo, se vocês são vegetarianos, se vocês comem pão em todas as refeições... Pronto! Você já segue uma dieta.
   E como esse termo se refere a um pacote de comida, ele também é usado para identificar cardápios específicos para algumas situações. Alguém que quer engordar tem que seguir uma dieta com mais calorias. E alguém que quer perder peso tem que seguir uma dieta de emagrecimento.
   Mas por que a gente só lembra dessa última definição? Porque, nas últimas décadas, a população mundial engordou muito e perder peso virou, em muitos países, questão de saúde pública. Ao mesmo tempo, o padrão de beleza foi exigindo corpos cada vez mais magros à custa de muito regime de emagrecimento. Assim, de tanto ser usada, a palavra dieta acabou associada à perda de peso.
   Aqui neste livro ela também vai ser usada com esse sentido. Mas não só com ele. Também vamos usar a palavra dieta para falar dos seus hábitos. E mais. Para falar de um modelo de vida saudável, que não exige grandes esforços nem sacrifícios. A ideia é ensinar você a se alimentar bem, de uma forma ao mesmo tempo gostosa e saudável. Sem restrições e também sem culpa. Porque a gente aposta que, conhecendo as regras básicas da boa alimentação, você não vai precisar seguir cardápios específicos para emagrecer. Você vai saber, sozinha, fazer as suas escolhas. E vai montar a sua dieta. A dieta do bom senso.
   Pronta para começar?


Os três elementos

Carboidratos 

   Eles são o principal combustível da nossa alimentação, por isso, fazem parte do grupo dos energéticos. Deles vem a energia que você usa para pensar, andar, comer, namorar, respirar.. Em excesso, ele fica acumulado na forma de gordura. Ele é tão importante que deve corresponder de 55% a 60% da sua alimentação. Sem esse nutriente seu corpo fica sem energia, e você, num mau humor danado. O segredo é comer o tanto certo.

Proteínas

   São os tijolos responsáveis pela construção de todas as células do seu corpo. Assim, não poderiam ser conhecidas por outro nome: construtoras. As proteínas são indispensáveis para a formação dos músculos e, claro, não podem faltar no prato de alguém como você, que está em plena fase de desenvolvimento. Como o nosso organismo não consegue estocar esse nutriente, é preciso comer um pouco de proteínas todos os dias. Dez a 15% da sua alimentação deve ser composta por elas.


Gorduras
 
   A gordura é uma ótima fonte de energia, ajuda a manter a elasticidade da pele e regula a temperatura do corpo. Além disso, ela é responsável pela produção de hormônios essenciais à vida. E por que ela é tão odiada? Porque é rica em calorias e, em excesso, algumas delas podem fazer mal ao coração. Mas, consumida com bom senso, ela é fundamental.

By: Júlia